Arrasta corpo pelos próprios cabelos. Chega antes de sua presença. Vive de inquéritos.
- Não cansa carregar o peso desta toda tua nulidade nas costas? – inquire, desenvolta sobre a voz arranhada.
Suspiros. Entreouve um zunido. A unha, à boca. O olho parado pouco se move. Sempre responde como se nunca tivesse respondido respostas. Prontas, dialéticas, sintéticas, cartesianas quem sabe...
- Na verdade, tanto. E arcado estanco, nulo feito fato vazio. De qualquer significado. Mas aí, já mesmo parado, curvo os joelhos. Levo o cotovelo ao chão, as mãos ao rosto. A bandeja formada por meus dedos cerrados ao queixo. E espero passar. Um rio embaixo de mim. Dois sóis e uma lua sobre a cabeça. Ou à frente. Uma manada de nadas, dessas espécimes desesperadas – parece não responder.
Elaborava-se por tópicos, subdivididos em sub-reptícios relatórios pormenorizadamente relatados. Constantes em uma caixola vazia. E a partir dos indícios acumulados, acumulava-se de indícios descompartilhados. Assim vivia. E inquiria, às vezes desabafada.
- A inutilidade de ser-te já me exausta
- Foi assim que fui sendo. E tu e toda tua utilidade, não descansam teus casacos, tuas cascas ao acaso? – pergunta - quer deixar de ser resposta.
Milimetrava a pulsação do corpo. Para não ir além de onde os pés se plantavam. E erguia-se esguia para a voz ser ouvida como vista.
- Eu nunca parei. Para pensar.
- Não cansa carregar o peso desta toda tua nulidade nas costas? – inquire, desenvolta sobre a voz arranhada.
Suspiros. Entreouve um zunido. A unha, à boca. O olho parado pouco se move. Sempre responde como se nunca tivesse respondido respostas. Prontas, dialéticas, sintéticas, cartesianas quem sabe...
- Na verdade, tanto. E arcado estanco, nulo feito fato vazio. De qualquer significado. Mas aí, já mesmo parado, curvo os joelhos. Levo o cotovelo ao chão, as mãos ao rosto. A bandeja formada por meus dedos cerrados ao queixo. E espero passar. Um rio embaixo de mim. Dois sóis e uma lua sobre a cabeça. Ou à frente. Uma manada de nadas, dessas espécimes desesperadas – parece não responder.
Elaborava-se por tópicos, subdivididos em sub-reptícios relatórios pormenorizadamente relatados. Constantes em uma caixola vazia. E a partir dos indícios acumulados, acumulava-se de indícios descompartilhados. Assim vivia. E inquiria, às vezes desabafada.
- A inutilidade de ser-te já me exausta
- Foi assim que fui sendo. E tu e toda tua utilidade, não descansam teus casacos, tuas cascas ao acaso? – pergunta - quer deixar de ser resposta.
Milimetrava a pulsação do corpo. Para não ir além de onde os pés se plantavam. E erguia-se esguia para a voz ser ouvida como vista.
- Eu nunca parei. Para pensar.
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